segunda-feira, 20 de abril de 2009

O tempo.




LEMBRETE
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira. .. Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, já passaram-se 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas. Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais..
Mário Quintana

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sobre a LUA



O Luar (Outros) escrito em Tuesday 07 April 2009 15:00

FPRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Blog de professoragildenia :Professora Gil"

A noite chega e ela fica a pensar nele, na viagem, na longa viagem... será que voltará, ou será mais uma ilusão... sim, mais uma.
Levantou-se, estava com insônia, e uma grande vontade de caminhar. Observou se mais alguém estava acordado, não estava a fim de conversar, queria apenas sair andando sem rumo, a olhar a lua e pensar... ou sonhar? Queria pensar, pois não era mais uma garotinha para ficar suspirando por sonhos. A realidade era bem crua, muito diferente dos contos de fada.
Andou pelo corredor, tudo calmo, nenhum barulho de televisor ligado na sala, todos estavam dormindo em seus quartos, assim ela pensava. Ou mais alguém estaria como ela, a vagar no meio da casa sem saber o que fazer, quase sem rumo.
Estava descalça, os pés muito brancos e finos pisavam a cerâmica fria, sentia um pouquinho de calafrio, por causa do piso ou por medo de sair? Continuou a andar, atravessou o longo corredor, foi para a entrada da casa. A chave, onde estava a bendita chave? Procurou, ah! Encontrou, estava debaixo do jarro de flores vermelhas. Fitou as flores, o vermelho, aquela cor sempre a fascinou, vermelho sangue, de paixão, de vida... também de morte... sangue a escorrer ... Pegou no trinco da porta cautelosamente para não fazer barulho, não estava com vontades de dar explicações, estava cansada disso, de tantas explicações, sua vida foi um relatório de explicações aos pais, mestres, parentes, vizinhos, aos mais velhos, enfim, a Deus e ao mundo. Cansou disso tudo, queria sumir, ir pra bem longe, mas teria coragem?
Abriu a porta e saiu. A noite estava linda, o luar a deixou em êxtase. Que noite, pensou ela, e ficaria melhor se ele estivesse aqui.
A praia não ficava longe da casa. Resolveu molhar os pés n’água salgada, a onda vinha deixar a espuma de champanhe em seus pés, lavando-os e deixando-os saborosos para uma noite de brinde de taças. Mas, por onde anda o parceiro das taças?
Sua longa camisola preta contrastava com seu corpo alvo. Havia um bom tempo que não tomava banho de sol, iria aproveitar aquelas férias para deixar o corpo diferente, marcado com a sensualidade do pequeníssimo biquíni.
A praia estava deserta, o vento cantava aos seus ouvidos, fechou os olhos para ouvir aquele assobio chamando-a. De repente deu uma vontade de abrir os braços e deixar que o tecido brincasse com seu corpo, ora dançava ora colava naquele corpo delgado, de cintura fina, quadris largos e seios roliços. O vento a convidava para dançar e assim o fez, ao som do mar ela bailou. Era uma bela imagem, ela dançando com a veste preta transparente esvoaçante que às vezes colava em seu corpo. As suas longas madeixas pretas entrelaçando-se com o sopro da brisa batia naquela pele clara como leite.
Parou e olhou o mar, respirou profundo aquele ar puro, sem a poluição das capitais. Depois olhou para o céu, que belas estrelas, um lindo pisca-pisca e fitou a lua. E pensou: se eu fosse uma poetisa iria te deixar mais bela ainda.
Sentou-se e olhou para as vagas indo e vindo, em um lindo balanço. Deitou-se e fechou os olhos, assim seu pensamento viajou e o encontrou, lá estava ele, perdido no tempo à espera.
Há quanto tempo ela esperava por este momento, por este encontro. Foram tantos desencontros em suas vidas que cada um seguiu seu rumo, sua história pessoal. Ambos foram envolver suas vidas com outras vidas, mas nunca deixaram de se amar.
Amor esquisito, eles não tinham coragem de se entregar um ao outro. O olhar que cada um fitava no outro dizia muito, contudo eles não concretizavam seus desejos, não tinham forças para dizer o verdadeiro sentimento que nutriam um pelo outro. O tempo passou e eles se afastaram, mas o amor continuou. Ah! O tempo... será que o vento une o tempo? Como explicar esse amor? Como entender um amor que não houve um toque, um beijo, uma carícia? À noite eles se encontravam em pensamentos e assim se entregavam mutuamente, totalmente aos seus desejos.
Quando se olhavam, seus corpos ficavam febris. Ambos nervosos, mas com medo de tomarem uma atitude. O medo, este atrapalha na hora de uma decisão ou ajuda na hora da fuga. Ou ele acovarda para decidir ou ele encoraja para fugir. Eles fugiram um do outro. O tempo passou, porém não destruiu o sentimento que um nutria pelo outro. Ao se encontrarem, não fugiram.
Ele a aguardava para a viagem e ela não mais acordou.
Gildênia Moura
07.04.2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009



"Fábula é uma narrativa alegórica em prosa ou verso, cujos personagens são geralmente animais, que conclui com uma lição moral. Sua peculiaridade reside fundamentalmente na apresentação direta das virtudes e defeitos do caráter humano, ilustrados pelo comportamento antropomórfico dos animais. O espírito é realista e irônico e a temática é variada: a vitória da bondade sobre a astúcia e da inteligência sobre a força, a derrota dos presunçosos, sabichões e orgulhosos etc. A fábula comporta duas partes: a narrativa e a moralidade. A primeira trabalha as imagens, que constituem a forma sensível, o corpo dinâmico e figurativo da ação. A outra opera com conceitos ou noções gerais, que pretendem ser a verdade "falando" aos homens.
Cabe salientar que o elemento dominante, para o gosto moderno, costuma ser a narrativa. A moralidade ou significação alegórica, ainda que anime o todo, jaz de preferência nas entrelinhas, de maneira velada. Os antigos tinham ponto de vista diferente. Para eles, a parte filosófica era essencial. Para atingirem de modo mais direto o alvo moral, sacrificavam a ação, a vivacidade das imagens e o drama. Assim, a evolução da fábula pode ser cifrada na inversão do papel desses dois elementos: quanto mais se avança na história, mais se vê decrescer o tom sentencioso, em proveito da ação. A presença da moral, no entanto, nunca desapareceu de todo da fábula. Explicitada no começo ou no fim, ou implícita no corpo da narrativa, é a moralidade que diferencia a fábula das formas narrativas próximas, como o mito, a lenda e o canto popular. Situada por alguns entre o poema e o provérbio, a fábula estaria a meio caminho na viagem do concreto para o abstrato."

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Programa deQualificação Profissional SERT e SENAI Depoimento da aluna.






















CURSO HABILIDADES GERAIS

PONTOS POSITIVOS DO GH
SALA DE AULA:
NO PRIMEIRO DIA DE AULA, TUDO PARECIA CONFUSO.
Á AULA SÓ PODIA TER ÍNICIO COM TOTAL DE 18 ALUNOS, DEPOIS CONSEGUIMOS AUTORIZAÇÃO PARA COMEÇAR COM 13 ALUNOS EM HABILIDADES GERAIS... DEPOIS DE MUITAS ESPECTATIVAS E ESPERAS, ATÉ QUE FIM TIVEMOS A RESPOSTA!
EU ESTAVA MUITO NERVOSA, POIS TUDO QUE EU QUERIA, ERA FAZER A QUELE CURSO DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES.
SÓ QUE NINGUÉM SABIA QUE PRIMEIRO TINHAMOS QUE FAZER HG.
ALGUMAS PESSOAS DESISTIRAM LOGO NO ÍNICIO DO CURSO, ELAS CONSEGUIRAM EMPREGO!
NO FINAL DO CURSO SÓ RESTARAM 10 ALUNOS DA MINHA SALA, QUE SE JUNTARAM A MAIS 12 DO ESPECIFICO COM A PROFESSORA JOSY.
A PROFESSORA CRISTINA, DO CURSO DE HG, FOI UMA EXCELENTE PROFISSIONAL. UMA MULHER FORTE, GUERREIRA, LUTADORA, E MUITO ALEGRE/ AMIGA/ E MEIGA... SEMPRE FAZIA DE TUDO PARA NOS ORIENTAR SOBRE APOSTURA DIANTE DO MERCADO DE TRABALHO. COMO SE VESTIR NA ENTREVISTA DE EMPREGO, COMO SE COMPORTAR E SEMPRE NOS DAVA DICAS DE PERFIS PROFISSIONAIS. NOS ENSINAVA ATARBALHAR EM GRUPO PARA MELHORAR ACOMUNICAÇÃO.
EU ADOREI ESSE CURSO DE HG (HABILIDADES GERAIS) COM ELE APRENDI MUITAS COISAS BOAS. UMA DESCOBERTA MARCANTE FOI SOBRE AS MINHAS HABILIDADES QUANDO APRENDEMOS SOBRE AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS.
PASSEI NA DINÃMICA EM GRUPO, PELA PRIMEIRA VEZ, ISSO GRAÇAS AO CURSO. E LÓGICO GRAÇAS A ESSA PROFESSORA MARAVILHOSA QUE É A CRISTINA.
O SENAI, UMA ESCOLA MUITO ORGANIZADA, COM MUITAS REGRAS, RESPEITO E ÉTICA, MAS COM MUITA RESPONSABILIDADE. A SIMPLICIDADE DESDE AS AUXILIARES DE LIMPEZA ATÉ OS CARGOS MAIS ELEVADOS.
TODOS OS FUNCÍONARIOS ALEGRES, PRESTATIVOS E ATENCIOSOS SEMPRE.
SÓ TENHO A AGRADEÇER AO SENAI ESSA LINDA PARCERIA COM A SERT ( SECRETARIA DO EMPREGO E TRABALHO DE SÃO PAULO).
QUE ESSA CONTINUIDADE POSSA SEGUIR EM FRENTE, OBRIGADA!
A SERT, QUE CRIOU ESSA PARCERIA COM O GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO E O SENAI FRANCISCO MATARAZZO. EXCELENTE, MARAVILHOSSO ESSE PROJETO DE QUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL.
QUE ESSA PARCERIA CONTINUE ASSIM... E QUE TODOS QUE FIZERAM PARTE DESSE PROJETO, VALORIZE A TODOS OS CURSOS. QUE AS PESSOAS QUE REALMENTE PRECISAM DE UMA QUALIFICAÇÂO A MAIS EM SEU CURRÍCULO, EM SUA VIDA POSSAM APROVEITAR CADA MINUTO CADA SEGUNDO.
GOSTARIA DE AGRADEÇER A TODOS COMECANDO PELA SERT/ SENAI E AOS PROFESSORES QUE FORMARAM EQUIPE E PROJETO. OBRIGADA... OBRIGADO.
TELMA FERREIRA DE ALMEIDA.

Indicações de leituras



Emílio é um ensaio pedagógico escrito em forma de romance no qual Rousseau traça linhas gerais sobre como educar uma criança para que essa se torne em um bom adulto. Com a crença na bondade natural do homem, na obra, o filósofo francês trata dos princípios para evitar que a criança se torne má. Para Rousseau a educação deveria levar o homem a agir por interesses naturais e não por imposição de regras exteriores artificiais, pois só assim o homem poderia ser dono de si próprio. Seu livro não trata de uma proposta de educação, mas sim de uma filosofia de educação com conceitos e idéias de modo abstrato do homem em geral.

Josef Breuer, um dos pais da psicanálise, está com um desafio: tratar a crise existencial e depressão suicida do filósofo Nietzsche. Na ficção, o autor Yalom faz encontros de Freud com Breuer, este último em crise amorosa com Anna O e Nietzsche com Salomé. A obra é uma mistura de realidade e ficção, como também há um encontro da literatura, filosofia e psicanálise. Uma história de muitas descobertas e do valor de uma amizade

Heloneida Studart nasceu em Fortaleza, no Ceará, no dia 9 de abril de 1932. Jornalista, escritora, política, feminista e mãe de seis filhos, foi eleita deputada estadual pelo Rio de Janeiro por seis mandatos. Sua atuação política sempre foi reconhecida por iniciativas em defesa dos direitos feministas, como no período da Constituinte, em que participou do chamado "lobby do batom", para a inclusão dos direitos trabalhistas para a mulher, entre eles os 120 dias de licença-maternidade. Morreu em 3 de dezembro de 2007, aos 75 anos, no Rio de Janeiro. A obra conta a história de uma mulher em busca do filho desaparecido por causa de problemas políticos, na Ditadura Militar. A narrativa é o desespero de uma mãe em busca do filho ou do corpo deste. História real que foi cinematografada com Patrícia Pillar em "Zuzu Angel".

Rodolfo Teófilo, baiano, mas cearense de coração. A obra "A Fome" introduziu o Realismo e a Naturalismo no Ceará, apesar do seu enredo ser do Romantismo (problemática que argumento em minha Dissertação de Mestrado - UFC) retrata a seca de 1877 a 1879 no Ceará. Rodolfo Teófilo narra o descaso das autoridades da época com o povo cearense que vinha sofrendo com a seca e a varíola (que no dia 10 de dezembro de 1878 chegou a matar 1004 pessoas, ficou conhecida como " O Dia dos Mil Mortos". É um livro de história e denúncia.
Livro que retrata a formação do povo brasileiro com sua educação, cultura, tradições, superstições, culinária, sexualidade e a miscigenação das três raças: branco (português), índio (nativo) e o negro (africano).







As indicações tem a parceria da Professora Gildênia.

quarta-feira, 1 de abril de 2009