quarta-feira, 26 de maio de 2010

Entrevista de Trabalho

terça-feira, 27 de outubro de 2009
CONSELHOS PARA ENTREVISTAS DE EMPREGO

Já escrevi outros posts sobre esse assunto (veja aqui e aqui), mas num país com desemprego crônico – a despeito de sua queda que se anuncia por aí – esse assunto não sai de pauta.

Eu me divirto com os especialistas. Seus conselhos beiram o ridículo de tão impossíveis... Na verdade, nos aconselham qualquer coisa pois precisam colocar mais um de seus artigos no ar e assim manter presença na rede.

Vou citar uns conselhos e dar minhas idéias sobre eles. Numa entrevista de seleção o candidato deve:

1- Ter autoconhecimento.
Isso é fácil pois nascemos todos com grande talento para psicologia e nunca nos enganamos sobre nós mesmos, não é? Nossas opiniões sobre nós próprios jamais se apresentam contaminadas por vieses egóicos ou simples ignorância. Se dependessem de você, psicanalistas morreriam de fome.

2- Ter conhecimento sobre o mercado potencial de seu futuro empregador.
Sim, você, caro candidato desempregado, deve ter acesso a informações setoriais nem sempre divulgadas ou encontradas facilmente. Você precisa ser no mínimo como Peter Drucker e visualizar as tendências do setor para o futuro a médio e longo prazos, ou comprar uma bola de cristal e fazer algum ritual new age de visualização do Universo sem o empecilho das dimensões do espaço-tempo.

3- Compreensão e domínio sobre o processo de entrevista
Sabendo que há vários tipos de entrevistas de seleção – tradicional, conversacional, comportamental, de pressão propositada, a expositiva, só para citar algumas – e um número incalculável de tipos de entrevistadores elevado à enésima potência se levar em conta suas possíveis variações de humor (afinal, eles são humanos) você deverá investir um tempo para se preparar para elas. Algo em torno de 735 anos.

4- Conhecimento sobre a empresa
Mesmo se ela tiver um website decente (raro...), não se fie nele pois lá só encontrará a versão oficial do que é aquele antro onde tenta entrar. Procure pela web em sites de reclamações e de defesa do consumidor e encontrará a verdadeira face dela. Só não tente discutir o que ler ali com o entrevistador, certo?

5- Conhecimento Geral
Aqui recomendam “...saber o que acontece no mundo e as implicações desses fatos na sociedade e nos negócios, informar-se sobre os principais acontecimentos econômicos, políticos, sociais e culturais, cultivando o hábito da leitura dos bons jornais diários e revistas semanais nacionais e internacionais”. É isso aí: pare de perder tempo no Orkut e no Facebook e, pior, no Twiter, deixando de lado todo o enorme conhecimento que se pode adquirir em 140 caracteres. Mesmo se conseguir fazer isso, não se anime: com a produção de notícias e conhecimento crescente em progressão geométrica neste mundo globalizado e interconectado, some mais uns 2.000 anos em seu treinamento para entrevista, lembrando que, lá na frente, seu conhecimento sobre atualidades terá passado para a categoria de história da civilização.

Tendo conseguido seguir esses conselhos, Buda, o Iluminado, virá de lá do Vazio para cumprimentá-lo e Jesus Cristo finalmente voltará e lhe oferecerá seu santo lugar ao lado de Deus Pai Todo Poderoso, ou talvez Ele próprio ceda Seu lugar a Ti, oh ser inigualável.

Vender conselhos sobre entrevistas de seleção, em nossa atual e eterna realidade, é mais fácil que vender água no deserto. Vou me informar sobre esse tipo de trabalho...
Postado por tHe HeAdSHakEr às 08:36 Marcadores: conselhos, emprego, entrevistas de seleção

sábado, 22 de maio de 2010

Motive-se, anime-se, acredite!!!




Alex Sandro Pereira de Oliveira
lembre-se de que tudo tem
um tempo próprio
para realizar-se.
Sabendo que o mundo é
construído por etapas,
que tudo está em seu
devido lugar e no devido
momento certo, não
abandone seus sonhos,
não desistas de lutar pelo
seu crescimento.
Refaça seus planos se
preciso for ajuste-o ao
momento atual.
Acredite na sua força..
Mas acredite também que
você nunca está sozinho..
Deus está no controle de tudo..
Bjs.

LEMBRE-SE SEMPRE:
Não importa o tempo que levamos para cativar
o coração de alguém...
O importante é marcarmos o nosso lugar
para que mesmo ausentes...
nos façamos presentes!”

sábado, 1 de maio de 2010

NETWORKING




Quantas Pessoas Conhecem Você?


O networking é fundamental para alcançarmos objetivos por meio da rede de relacionamentos.
Por Carlos Cruz*

Ter nas mãos uma lista de contatos é apenas um detalhe, já que não importa quantas pessoas você conhece, e sim, quantas sabem quem e o que você é. O Networking é hoje, sem dúvida, um dos grandes meios para alcançar melhores resultados nos negócios. Em um mundo cada vez mais competitivo, conhecer pessoas, manter relações saudáveis com companheiros de trabalho e estar atento aos acontecimentos é fundamental para quem pretende se destacar em sua área de atuação e explorar oportunidades.

Assim é imprescindível cultivar a rede de relacionamentos que em determinado momento pode ser muito útil, já que nem sempre somos capazes de encontrar oportunidades sozinhos. Mas, por outro lado, é fundamental estarmos dispostos a ajudar e apoiar as pessoas que nos relacionamos. Lembro que, quando iniciei minha vida profissional como empreendedor ministrando palestras e treinamentos, possuía apenas alguns contatos de amigos pessoais e colegas conquistados ao longo de minha vida, e foi exatamente com essas pessoas que alcancei minhas primeiras oportunidades. Eles confiaram no meu esforço e, acima de tudo, me apoiaram na realização do meu sonho. Pronto, tudo começou a dar certo. Claro que precisei fazer a minha parte porque a maioria deles me conhecia na vida pessoal. Até hoje meus melhores clientes são aqueles da minha rede de relacionamentos.

O processo da comunicação de formar redes sociais é a evolução de uma teoria criada no fim da década de 60 pelo psicólogo social Stanley Milgram. Ele buscou resposta para as questões: como os seres humanos de relacionam? Pertencemos a mundos separados, agindo simultaneamente, mas de forma autônoma, a ponto de serem raros e distantes os vínculos entre duas pessoas, em qualquer lugar do planeta? Ou estamos todos unidos numa grande e entrosada rede?

Milgram comprovou por meio de uma experiência que são necessários apenas seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer, em qualquer lugar do mundo, estejam interligadas, o que torna verídica a hipótese de se conseguir um trabalho em determinada empresa por simples indicação. É preciso conhecer alguém, que conhece alguém, que conhece outro alguém, que trabalhe na empresa.

A Teoria dos Seis Graus de Separação, entretanto, não depende somente do querer. A questão é que, geralmente, as pessoas começam a pensar na sua rede de relacionamentos somente quando precisam de algo e se esquecem que elas próprias podem ser contatos importantes para os outros. Então, reflita: como é a sua disponibilidade para apoiar outras pessoas quando elas precisam de ajuda, alta ou baixa? Hoje seus contatos são reflexos dos seus comportamentos, se você é daqueles que apenas liga para pedir algo, ao invés de bater um papo desinteressado e informal, convidar para uma festa ou até mesmo parabenizar pelo aniversário, as pessoas te rotularão como um interesseiro. É importante estar disposto a ajudar, para ter ajuda à disposição. A reciprocidade é o equilíbrio das relações, um depende do outro e vice-versa.

O diferencial que nasce quando se cria afinidades com o próximo é ganhar a sua preferência. Vamos supor que um parceiro de trabalho é o responsável para escolher alguém que preencherá um bom cargo dentro da empresa. Ter a confiança dessa pessoa é o primeiro e decisivo passo para ser indicado por ele a tal oportunidade. Podemos ver nessa situação que criar boas relações não se trata simplesmente de estabelecer laços de comum amizade. Ganhar um contato é provar para ele que você está disposto a aceitar novos desafios, é mostrar que você é digno de crédito, confiança e atenção, pois tem capacidade de contribuir com seu potencial.

Para começar a fomentar uma rede de relacionamentos, pegue sua lista de contatos e responda a seguinte pergunta para cada um dos listados: Como posso agregar valor a ela? Como essa pessoa pode me ajudar a conseguir uma oportunidade de trabalho? Posso ser sincero com ela e pedir uma indicação ou uma dica? Em caso positivo, contate-a imediatamente. Dê preferência, faça uma visita a ela. Sua aproximação deve ser feita com o objetivo de expor as suas qualidades, para quando surgir uma oportunidade você seja o primeiro a ser lembrado.

Outro ponto importante é saber definir quem serão esses contatos aos quais poderá contar. Não basta informar qualquer pessoa, é preciso transmitir as informações para a pessoa certa, aquela que realmente poderá utilizá-la para concretizar algo que lhe ajudará.

Vale lembrar que o ser humano é um ser gregário, ou seja, depende e muito dos seus semelhantes para garantir sua subsistência, desde a época das cavernas. Portanto, o networking é fundamental para alcançarmos objetivos por meio da rede de relacionamentos. Muito mais do que ferramentas para buscar novas frentes de trabalho, o profissional deve se preocupar com quem ele quer se relacionar e onde vai fazer isso para conseguir vislumbrar oportunidades.

*Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA. Ministra palestras e treinamentos focados no desenvolvimento humano, abordando temas como: coaching e liderança, gestão e trabalho em equipe, motivação e vendas. www.carloscruz.com.br